O vendedor de quiabo, Zé do Quiabo contou a reportagem que manteve os preço do ano passado.



Nesta quarta-feira (27), Dia de São Cosme e Damião, onde comemora-se os santos gêmeos, também é comum a mesa farta e servir o tradicional caruru.

No Centro de Abastecimento em Feira de Santana, os produtos para o preparo do caruru já podem ser encontrados em grande quantidade e variedade, e os comerciantes esperam que o movimento melhore e realizem boas vendas. Os clientes também já aproveitam para garantir os ingredientes e não deixar a data passar em branco.

O vendedor de quiabo, Zé do Quiabo contou a reportagem que manteve os preço do ano passado e que o cento está saindo por cerca de R$ 18. De acordo com ele, compra o saco para revender por R$ 230 e seu lucro por cada cento é cerca de R$ 2.

“Não subiu muito o preço não. Espero que o movimento seja maior já que estamos mantendo o preço”, disse.

Ednalva Evangelho que trabalha em um restaurante no Centro de Abastecimento estava fazendo compras para abastecer a cozinha. Ela relatou que percebeu o preço um pouco mais baixo do que o ano passado.

“Eu compro sempre no dia a dia para o restaurante. Esse ano não subiu muito não. Creio que ano passado nessa época eu comprei por cerca de R$ 25”, comentou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Maria Anunciação dos Santos, conhecida como Rosa, é vendedora de camarão, amendoim, castanha e outros produtos que não podem faltar no caruru e no vatapá, como o azeite de dendê e o leite de coco.

Ela contou que trabalha no local há 35 anos e também vende a mistura já pronta e que o produto é bem procurado.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“A massa pronta eu mesma faço e vendo por R$ 10 o quilo. Leva castanha, amendoim, camarão e farinha. Aqui estou vendendo a castanha graúda por R$ 50 o quilo e R$ 45 a castanha quebrada. O amendoim está por R $20 o quilo e o litro e o camarão tem de R$ 45 e R$ 30 o quilo e de água doce de R$ 10 e R$ 15 o litro”, disse.

Rosa acrescentou que o leite de coco custa R$ 6 o litro e o azeite de dendê R$ 12.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“O movimento ainda está fraco, mas espero que melhore”, finalizou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade