
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Desde segunda-feira (2), os camelôs do Shopping Popular Cidade das Compras, em Feira de Santana, estão paralisados para protestar contra os problemas enfrentados no entreposto comercial. Nesta terça-feira (3), manifestantes buscaram soluções na Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Turismo para resolver a situação da falta de segurança, da cobrança dos aluguéis e as baixas vendas do local, que não conseguem gerar receita para os pagamentos das taxas cobradas pelo consórcio.
Desde segunda-feira (2), os camelôs do Shopping Popular Cidade das Compras, em Feira de Santana, estão paralisados para protestar contra os problemas enfrentados no entreposto comercial. Nesta terça-feira (3), manifestantes buscaram soluções na Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Turismo para resolver a situação da falta de segurança, da cobrança dos aluguéis e as baixas vendas do local, que não conseguem gerar receita para os pagamentos das taxas cobradas pelo consórcio.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
A permissionária, Joselene da Silva, trabalha com calçados. Ela falou que há três anos enfrenta problemas no entreposto. Segundo ela, os trabalhadores da alimentação foram os primeiros a ter que pagar as taxas de condomínio e dos aluguéis.
“A gente já está desesperado de novo com respeito ao aluguel, já está mandando o aluguel para o pessoal da alimentação, gente que está pagando R$ 900, R$ 1.300. Para uma pessoa que vende um prato de comida de R$ 10 como que paga um aluguel desse valor?”, questionou.
A permissionária, Joselene da Silva, trabalha com calçados. Ela falou que há três anos enfrenta problemas no entreposto. Segundo ela, os trabalhadores da alimentação foram os primeiros a ter que pagar as taxas de condomínio e dos aluguéis.
“A gente já está desesperado de novo com respeito ao aluguel, já está mandando o aluguel para o pessoal da alimentação, gente que está pagando R$ 900, R$ 1.300. Para uma pessoa que vende um prato de comida de R$ 10 como que paga um aluguel desse valor?”, questionou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Conforme Joselene, os vendedores querem uma solução por parte da prefeitura, pois não estão mais suportando os problemas do entreposto comercial que seguem desde o início da implementação.
“Se não for resolvido lá, realoquem os camelôs para outro lugar, não aguentamos mais ficar sem vender, sendo obrigados a pagar valores que não existem, ali não terminou o empreendimento. Falta terminar, não existe propaganda, a única que tem são essas manifestações dos camelôs, como que um lugar desse vai dar certo? O camelô já perdeu a esperança, porque só tem problema, ninguém, cliente nenhum quer conhecer um lugar sem atrativo nenhum”, afirmou.
Conforme Joselene, os vendedores querem uma solução por parte da prefeitura, pois não estão mais suportando os problemas do entreposto comercial que seguem desde o início da implementação.
“Se não for resolvido lá, realoquem os camelôs para outro lugar, não aguentamos mais ficar sem vender, sendo obrigados a pagar valores que não existem, ali não terminou o empreendimento. Falta terminar, não existe propaganda, a única que tem são essas manifestações dos camelôs, como que um lugar desse vai dar certo? O camelô já perdeu a esperança, porque só tem problema, ninguém, cliente nenhum quer conhecer um lugar sem atrativo nenhum”, afirmou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
O local está sem segurança, que de acordo com o presidente do Consórcio, Elias Tergilene, houve a necessidade de suspender o serviço por falta de pagamento da prefeitura às empresas terceirizadas.
“Como é que o camelô vai ficar num local daquele que todo mundo já conhece a fama, trabalhando com seus boxes abertos sem segurança nenhuma? Não tem policiamento, a polícia não passa lá dentro. A segurança que tinha, meia dúzia, a concessionária tirou. Como é que vamos trabalhar nessa condição, expostos à violência?”, enfatizou a Joselene.

O local está sem segurança, que de acordo com o presidente do Consórcio, Elias Tergilene, houve a necessidade de suspender o serviço por falta de pagamento da prefeitura às empresas terceirizadas.
“Como é que o camelô vai ficar num local daquele que todo mundo já conhece a fama, trabalhando com seus boxes abertos sem segurança nenhuma? Não tem policiamento, a polícia não passa lá dentro. A segurança que tinha, meia dúzia, a concessionária tirou. Como é que vamos trabalhar nessa condição, expostos à violência?”, enfatizou a Joselene.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Em entrevista, o secretário da pasta, Wilson Falcão, que esteve em reunião com os camelôs, informou que a Guarda Municipal pode assumir a segurança do Shopping Popular.
“O presidente Elias, na reunião que teve conosco, deixou claro que um dos problemas do shopping era a segurança. Mesmo depois de implantada uma base da Polícia Militar, essa segurança não melhorou? As informações que chegam é que melhorou e muito. Claro que a gente precisa de uma segurança efetiva diária nos corredores, na frente, que é a segurança particular que eles têm e por reivindicação dos camelôs, vou levar ao prefeito, que nesse momento que está sem segurança, se a Guarda Municipal pode botar uma equipe lá dentro”, declarou Wilson Falcão em entrevista.
Além disso, o secretário apontou diversos problemas que, segundo ele, o consórcio deve assumir a responsabilidade e resolver.
Em entrevista, o secretário da pasta, Wilson Falcão, que esteve em reunião com os camelôs, informou que a Guarda Municipal pode assumir a segurança do Shopping Popular.
“O presidente Elias, na reunião que teve conosco, deixou claro que um dos problemas do shopping era a segurança. Mesmo depois de implantada uma base da Polícia Militar, essa segurança não melhorou? As informações que chegam é que melhorou e muito. Claro que a gente precisa de uma segurança efetiva diária nos corredores, na frente, que é a segurança particular que eles têm e por reivindicação dos camelôs, vou levar ao prefeito, que nesse momento que está sem segurança, se a Guarda Municipal pode botar uma equipe lá dentro”, declarou Wilson Falcão em entrevista.
Além disso, o secretário apontou diversos problemas que, segundo ele, o consórcio deve assumir a responsabilidade e resolver.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“Não temos elevador funcionando, não tem escada rolante, não temos a loja que ele prometeu em contrato, então tudo isso está fazendo com que os camelôs não tenham vendas e sem vendas, ninguém pode pagar condomínio, nem internet”, pontuou.
Questionado por um camelô sobre qual direcionamento tomar, caso o consórcio lacrasse os boxes por falta de pagamento, o secretário respondeu que tal medida deveria ser proibida uma vez que o local não está concluído.
“Se vocês forem numa comissão ao juiz, no pedido de vocês está bem claro que eu já li, vocês vão conseguir que ele dê uma liminar proibindo o consórcio tomar essas posições. Volto a repetir, a luz tem que ser paga, mas uma posição para que só sejam cobrados, essas taxas de condomínio, de aluguel, após a conclusão do shopping”, declarou.
“Não temos elevador funcionando, não tem escada rolante, não temos a loja que ele prometeu em contrato, então tudo isso está fazendo com que os camelôs não tenham vendas e sem vendas, ninguém pode pagar condomínio, nem internet”, pontuou.
Questionado por um camelô sobre qual direcionamento tomar, caso o consórcio lacrasse os boxes por falta de pagamento, o secretário respondeu que tal medida deveria ser proibida uma vez que o local não está concluído.
“Se vocês forem numa comissão ao juiz, no pedido de vocês está bem claro que eu já li, vocês vão conseguir que ele dê uma liminar proibindo o consórcio tomar essas posições. Volto a repetir, a luz tem que ser paga, mas uma posição para que só sejam cobrados, essas taxas de condomínio, de aluguel, após a conclusão do shopping”, declarou.
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