A mãe da criança relatou que desconfiou de algo errado durante o banho da filha.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

A Polícia Civil de Feira de Santana, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Criança e o Adolescente (Derca), está apurando uma acusação de estupro em uma creche no residencial Alto do Rosário.

Segundo a denúncia, uma garotinha de 5 anos de idade foi estuprada por um funcionário. O mesmo foi afastado até a conclusão das investigações e será demitido se comprovado o crime.

A mãe da criança, que não quis conceder uma entrevista gravada, relatou que desconfiou de algo errado durante o banho da filha. Ao tentar higienizar as partes íntimas da garota, esta reclamou de dor e, posteriormente, compartilhou com a mãe o ocorrido. A mãe imediatamente registrou uma queixa na última segunda-feira (2) e procurou um profissional de saúde, que, segundo ela, confirmou que a menina teria sido vítima de estupro. A criança passou por exames médicos para reunir possíveis evidências adicionais.

A Secretaria Municipal de Educação (Seduc) informou que ao tomar conhecimento da ocorrência, acionou as autoridades competentes, que já estão adotando os encaminhamentos legais. A Secretaria destacou ainda que a direção da unidade de ensino está à disposição para colaborar com o esclarecimento dos fatos.

Em entrevista o procurador-geral do município, o advogado Guga Leal, que esteve na delegacia na quinta-feira (5). O advogado confirmou que havia relatos sobre o suposto estupro envolvendo a criança na creche e que uma professora foi agredida pela mãe da vítima.

Procurador-geral do município, Guga Leal | Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Viemos aqui a pedido da secretária de Educação acompanhar as professoras de uma creche, houve agressões da parte dos familiares para com os professores. Esta informação do estupro existiu, as professoras fizeram a escuta da criança, mas a mãe infelizmente partiu para agressão física contra a professora, temos as imagens. Todas essas imagens estão sendo fornecidas agora para a autoridade policial e vamos colaborar no que a polícia precisar para apurar, para saber se a criança foi ou não molestada”, informou.

O procurador informou também que todas as imagens das câmeras que registraram a movimentação na escola e que podem ajudar a elucidar o caso também serão fornecidas. “O funcionário será afastado durante as investigações e ele será demitido se for comprovado”, afirmou Guga Leal.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram moradores revoltados com a situação. A mãe informou na delegacia que a filha está traumatizada e que a menina apontou para o acusado, identificando-o como o responsável pelo crime. A investigação está em andamento, e mais informações serão divulgadas à medida que a apuração prossiga.