Não há registros de mensagens da deputada federal pelo Psol de São Paulo em apoio aos policiais feridos pelos manifestantes que ela quer livrar da cadeia

Em 2021, a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) saiu em 'defesa' do grupo terrorista Hamas

A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) pediu a liberdade dos militantes de esquerda presos nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Vídeos mostram que, na quarta-feira 6, esquerdistas tentaram invadir o plenário e entraram em confronto com policiais.

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A confusão promovida por militantes da esquerda ocorreu durante sessão em a Alesp aprovou o projeto de lei para privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). No voto, a proposta foi aprovada por ampla maioria: 62 a um.

“Exigimos liberdade imediata para Vivian, Ricardo, Hendryll e Lucas”, afirmou a parlamentar, em seu perfil no Twitter/X.


Em vez de criticar o ato de militantes, a psolista chamou a Polícia Militar de São Paulo de criminosa. Ela também aproveitou para acusar de o governador paulista, Tarcísio Gomes de Freitas, de ter ordenado as prisões dos esquerdistas.

“Quatro manifestantes detidos pela ação criminosa da PM, a mando de Tarcísio”, afirmou Sâmia. “Tudo em nome de privatizar a Sabesp. Abaixo a repressão.”

Apesar de defender os manifestantes esquerdistas da Alesp, que chegaram a agredir um policial (vídeo abaixo), Sâmia condenou os protestos de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
No caso de janeiro, no entanto, a deputada chamou os manifestantes de “terroristas bolsonaristas”. Ela também chegou a pedir a prisão dos “golpistas” e dos supostos “financiadores” dos atos. Sâmia ainda disse que esses tipos de manifestações eram “inaceitáveis”.

Não é a primeira vez que Sâmia Bomfim se envolve em polêmica por sair em defesa de grupos que usam a violência para reivindicar pautas políticas. Em 2021, a deputada do Psol foi uma das signatárias da carta assinada por deputados de esquerda em defesa do grupo terrorista Hamas.

Na ocasião, membros do PT, do Psol e de entidades ligadas à esquerda, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e a Central Única dos Trabalhadores, manifestaram-se contra uma declaração do governo britânico, apoiado pelos Estados Unidos e por países da União Europeia, que classificava o Hamas como um grupo terrorista.
Confusão provocada na Alesp pelos militantes defendidos por Sâmia Bomfim

O tumulto na Alesp ocorreu quando os militantes tentaram romper a estrutura de vidro que faz a separação da galeria, onde pessoas comuns podem acompanhar sessões legislativas, do plenário da Casa. Vista a confusão, a Tropa de Choque da Polícia Militar foi acionada. A corporação precisou usar gás de pimenta para dispersar os manifestantes. Houve pancadaria e quatro pessoas foram presas.

Durante a ação, um policial teve o braço quebrado e outros dois sofreram ferimentos na cabeça e precisaram levar pontos. Não há registros de mensagens de Sâmia em apoio aos profissionais de segurança público agredidos pelos militantes esquerdistas.

Em meio à confusão, a Polícia Militar informou que apreendeu tinta nanquim na cor vermelha, que alguns manifestantes teriam passado nos próprios corpos para simular sangue nas imagens que eram registradas no local.