Ipea reduz estimativas para o desempenho do setor

O presidente Lula, durante cerimônia de assinatura do contrato de início das obras do Empreendimento Copa do Povo, do Minha Casa, Minha Vida, na zona leste de São Paulo 

O agro brasileiro vai perder força em 2024, de acordo com o Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea). O órgão prevê a queda de 3,6% no valor adicionado pela agropecuária à economia em 2024 o segundo ano depois da volta de Lula à Presidência.

Milho, cana-de-açúcar e algodão puxam a queda, conforme mostram as projeções. Essas lavouras são três das principais cultivadas pela agricultura brasileira.

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Para fazer as estimativas, o órgão calculou a diferença entre o resultado da produção e seus custos, como, por exemplo, os gastos com bens e serviços.

Ipea reduz projeções para a agropecuária

Na segunda-feira 18, o Ipea publicou as novas previsões para o desempenho do agro brasileiro em 2024. Anteriormente, a instituição estimava o crescimento de 0,4% para o valor adicionado pelo setor país. Ou seja: números foram revisados para baixo.

“Entre as cinco principais culturas, são esperadas quedas de 9,5% na produção de milho, 5,4% na produção de cana-de-açúcar e 4,4% na produção de algodão”, afirmou o instituto sobre as novas projeções.


Soja o carro-chefe do agro brasileiro e café são as duas culturas entre as principais para as quais o instituto prevê expansão. As projeções mostram alta de 0,6% e 8,4%, respectivamente. “O que não deve ser suficiente para contrabalançar o resultado negativo das demais culturas”, prevê o Ipea para os resultados da agropecuária brasileira em 2024.