Emissora só conseguiu dois anunciantes, fuga do mercado provocará impacto no repasse concedido a sambistas

Carnaval da Globo dará prejuízo pelo terceiro ano seguido 

A Globo teve o melhor ano em arrecadação financeira no Carnaval em 2 anos, mas ainda assim a meta da emissora não foi atingida. Será a terceira folia consecutiva com o canal tendo que lidar com um prejuízo provocado pela transmissão do evento.

A líder de audiência fez uma série de mudanças na transmissão de 2024, como a troca do Jornalismo para os setores de Esporte e Entretenimento no comando, entretanto, algumas cotas de patrocínios não foram vendidas — e nem deverão ser comercializadas em tempo.

A Brahma é a principal patrocinadora do Carnaval 2024 no canal e colocou dinheiro na exibição dos desfiles do grupo especial do Rio de Janeiro e de São Paulo na TV aberta e também na transmissão dos desfiles das campeãs no Multishow.

+ Leia mais notícias de Entretenimento no Portal Regional Notícias

A marca de cerveja também investiu em publicidade no Glô na Rua, comandado neste ano por Rita Batista, que mostra a folia pelas ruas do Brasil. A emissora tem dado atenção aos blocos que tomam conta das ruas e avenidas durante o período do Carnaval.

A cervejaria investiu R$ 35 milhões no pacote comercial de publicidade, garantindo assim o patrocínio master. A casa de apostas Pixbet investiu R$ 23,8 milhões para a transmissão dos desfiles e o Guaraná Antártica, que investiu só no Glô na Rua, pagou R$ 11,2 milhões.

Milton Cunha, Karine Alves e Alex Escobar vão apresentar o Carnaval na Globo 

Globo afastou apresentadores de jornal para atrair anunciantes

Depois dos desastres das coberturas com jornalistas de noticiários nos últimos anos, a Globo escalou três nomes que transitam entre o Esporte e o Entretenimento para 2024. Alex Escobar, Karine Alves e Milton Cunha ficarão à frente das transmissões.

Apesar dos altos valores pagos pelas empresas e mesmo com as mudanças, a Globo só conseguiu vencer 2 dos 4 espaços disponíveis para patrocínios no Carnaval. A ausência de investidores prejudica diretamente as agremiações de São Paulo e do Rio de Janeiro, que possuem na transmissão da TV suas principais fontes de renda.

A emissora paga um valor pelo que consegue vender no mercado publicitário, por isso, se não há muitos investidores, há pouco dinheiro para as escolas de samba.

Portal Regional Notícias, com informações da Revista Oeste.