
Lula discursa durante almoço com servidoras do governo federal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu se opor a um dos recursos tecnológicos mais discutidos atualmente em boa parte do mundo. Em evento na última sexta-feira, 8, ele avisou estar “cansado” de ouvir falar em projetos relacionados à inteligência artificial.
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“Estou cansado de ouvir falar nesse bicho de inteligência artificial”, disse Lula, ao participar de almoço, em Brasília, com servidoras no Dia Internacional da Mulher. Na sequência, ele emendou duas perguntas a respeito do assunto. “Num país que tem tanta gente inteligente, para que precisa de inteligência artificial? Por que não usamos a inteligência humana que temos aqui?”
Durante o evento, o presidente admitiu que o tema é “complicado” para a sua mente. Apesar de ser receber aplausos da primeira-dama do país, Janja da Silva, e por parte da plateia, Lula não explicou que qualquer recurso de inteligência artificial precisa, justamente, responder a comandos de pessoas.
A declaração de Lula sobre cansaço em falar de inteligência artificial ocorreu um dia depois de reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. No Palácio do Planalto, o presidente reuniu ministros para falar sobre ações para regulamentar o tema no país.

Lula dá prazo para projeto sobre inteligência artificial
Ainda no almoço com servidoras, Lula afirmou que deu prazo para um grupo de cientistas com o qual conversou. De acordo com o petista, a equipe em questão terá até o fim do semestre para apresentar um projeto de inteligência artificial para o país “não ficar a reboque das chamadas economias ricas”. Além disso, o presidente, sem dar maiores detalhes, afirmou que o recurso precisa funcionar em “português brasileiro”.
Lula não citou, contudo, que duas das mais famosas tecnologias de inteligência artificial conseguem se “comunicar” em português brasileiro: o Gemini, do Google, e o ChatGPT, da OpenAI.
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