
Entre as nuvens, o Cometa C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS é fotografado sobre João Pessoa (PB), na madrugada de domingo (29).
Descoberto em janeiro de 2023 pelo Observatório Chinês de Tsuchinshan e confirmado pelo ATLAS (Sistema de Alerta de Impacto de Asteroides), da NASA, o cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) atingiu o periélio – ponto de maior proximidade com o Sol – nesta sexta-feira (27).
Descoberto em janeiro de 2023 pelo Observatório Chinês de Tsuchinshan e confirmado pelo ATLAS (Sistema de Alerta de Impacto de Asteroides), da NASA, o cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) atingiu o periélio – ponto de maior proximidade com o Sol – nesta sexta-feira (27).
Esse encontro poderia ter sido fatal para o objeto – mas, ao que tudo indica, ele não apenas sobreviveu como continua em sua trajetória ainda mais brilhante do que muitos especialistas previam.
Originário da “borda” do Sistema Solar e composto essencialmente de gelo, esse cometa já está entre os 30 corpos mais brilhantes no céu noturno, sendo chamado por alguns, inclusive, de “Cometa do Século”.
Originário da “borda” do Sistema Solar e composto essencialmente de gelo, esse cometa já está entre os 30 corpos mais brilhantes no céu noturno, sendo chamado por alguns, inclusive, de “Cometa do Século”.

Cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS).
Sobre o nome do “Cometa do Século”:A letra “C” indica que é um cometa não periódico, ou seja, ele se origina na Nuvem de Oort e pode passar pelo Sistema Solar apenas uma vez ou demorar milhares de anos para retornar;
Sobre o nome do “Cometa do Século”:A letra “C” indica que é um cometa não periódico, ou seja, ele se origina na Nuvem de Oort e pode passar pelo Sistema Solar apenas uma vez ou demorar milhares de anos para retornar;
A designação “2023 A3” revela que foi o terceiro objeto desse tipo descoberto na primeira quinzena de janeiro de 2023, enquanto o sufixo Tsuchinshan-ATLAS faz referência às instituições envolvidas na sua descoberta;
O apelido “do Século” é controverso, já que há especialistas que não acreditam que seu brilho vai superar o do cometa McNaught, que passou em 2007 com magnitude de -5.5.
Durante o periélio, C/2023 A3 passou a 58,6 milhões de quilômetros do Sol – a maior e talvez única aproximação com a estrela. Isso porque sua órbita é extremamente excêntrica, de tal forma que ele pode deixar o Sistema Solar e nunca mais ser visto. Caso permaneça preso à gravidade do Sol, o objeto pode até retornar, mas somente daqui a milhares ou mesmo milhões de anos.
Cometa C/2023 A3 se aproxima da Terra em 12 de outubro
Atualmente, o cometa pode ser observado antes do amanhecer, com maior visibilidade para os observadores no Hemisfério Sul. No entanto, mais ou menos a partir de 9 de outubro, ele passa a se tornar visível ao entardecer, conforme sua trajetória se eleva acima do plano do Sistema Solar.

Posição do cometa no céu de São Paulo às 5h (pelo horário de Brasília) entre os dias 15 de setembro e 5 de outubro.
O ponto de maior proximidade com a Terra (chamado de perigeu) ocorrerá no dia 12, quando o cometa estará a cerca 70,67 milhões de quilômetros do planeta, entre as órbitas de Mercúrio e Vênus. Nesse momento, é possível que o objeto alcance um brilho similar ao de Vênus, o corpo celeste mais luminoso do céu noturno, com exceção da Lua.
Portal Regional Notícias, com informações do site Olhar Digital.
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