Donald Trump vence as Eleições 2024 e é eleito presidente dos Estados Unidos, marcando seu retorno à Casa Branca após uma eleição com vitória expressiva.

Donald Trump é eleito presidente americano em 2024

Com uma trajetória polêmica e marcada por fortes divisões, Donald Trump foi novamente eleito presidente dos Estados Unidos em uma das disputas mais acirradas e polarizadas da história recente. A eleição de 2024, que trouxe à tona questões sociais, econômicas e de segurança nacional, culminou na vitória do ex-presidente sobre a candidata democrata Kamala Harris, reforçando a influência de Trump no cenário político e no Partido Republicano. Com 267 delegados acumulados até a madrugada do dia 6 de novembro de 2024, Trump se aproxima dos 270 necessários para garantir a vitória final, segundo a última contagem divulgada.

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Esta eleição foi marcada por uma mobilização intensa de eleitores e trouxe temas essenciais para o centro do debate, como imigração, economia, segurança pública e os direitos civis. A seguir, exploramos os principais marcos da trajetória de Donald Trump, os desafios que enfrentou e os momentos que definiram sua carreira política, desde seu primeiro mandato até a conquista do Colégio Eleitoral em 2024.

A ascensão política de Donald Trump: de empresário a presidente dos Estados Unidos

Antes de sua entrada na política, Donald Trump já era uma figura amplamente conhecida nos Estados Unidos. Filho de um empresário do setor imobiliário, ele construiu sua carreira no ramo, expandindo os negócios da família e adquirindo empreendimentos de grande visibilidade, como hotéis e cassinos. Em 2004, Trump ganhou ainda mais popularidade ao estrear como apresentador do reality show “The Apprentice”, onde sua frase “You’re fired!” (Você está demitido!) se tornou um bordão nacional. A partir daí, ele consolidou sua imagem de empresário bem-sucedido e figura midiática, com forte apelo entre o público.

Em 2015, Trump anunciou sua candidatura à presidência, prometendo uma ruptura com o sistema político tradicional e adotando uma retórica nacionalista, focada em colocar “a América em primeiro lugar”. Seu estilo direto e confrontador contrastava com o de outros políticos e atraiu uma base de eleitores insatisfeitos com o establishment de Washington. Em 2016, ele venceu as eleições, tornando-se o 45º presidente dos Estados Unidos.

Principais momentos do primeiro mandato de Trump

Durante seu primeiro mandato, Trump implementou uma série de medidas que moldaram sua imagem como líder de uma nova direita conservadora. Entre os momentos mais relevantes, destacam-se:
  • Reforma tributária: Em 2017, ele sancionou uma ampla reforma que reduziu a carga tributária para empresas e indivíduos, visando impulsionar o crescimento econômico.
  • Política de imigração: Trump adotou uma postura rígida contra a imigração irregular, incluindo a construção de um muro na fronteira com o México, que se tornou um dos símbolos de sua administração.
  • Retirada de acordos internacionais: Trump retirou os Estados Unidos de vários tratados globais, como o Acordo de Paris sobre o clima e o acordo nuclear com o Irã, ressaltando sua visão de soberania nacional.
  • Pandemia de COVID-19: A gestão da crise sanitária foi controversa, com Trump inicialmente minimizando o impacto do vírus. Sua abordagem polarizadora gerou debates sobre medidas de saúde pública e economia, aprofundando a divisão no país.
Essas e outras políticas consolidaram a base de Trump entre eleitores conservadores, mas também ampliaram a oposição entre setores progressistas e liberais, que criticavam sua gestão e postura em relação aos direitos humanos e ao meio ambiente.

Donald Trump

O atentado e as investigações judiciais: obstáculos na carreira de Trump

Entre os eventos mais críticos da vida pública de Trump, destaca-se o atentado à sua vida durante o primeiro mandato. Esse ataque foi amplamente divulgado, gerando uma série de medidas de segurança adicionais e impactando a forma como ele conduzia seu governo. O atentado reforçou o apoio de sua base e intensificou sua retórica contra aqueles que ele chamava de “inimigos internos”. Esse evento também teve um peso simbólico para seus apoiadores, que o viam como alguém que enfrentava ameaças com coragem.

Outro ponto central foram as diversas investigações judiciais enfrentadas por Trump, envolvendo temas como fraude fiscal e possível interferência de potências estrangeiras nas eleições. Tais investigações dividiram a opinião pública: para uns, eram ações necessárias de transparência e legalidade; para outros, representavam uma tentativa de impedir suas políticas e enfraquecer seu governo.


Campanha de 2024: um retorno polêmico com foco em economia e segurança

Após deixar a presidência em 2021, Trump não abandonou o cenário político. Pelo contrário, ele continuou a fortalecer sua base e a influenciar o Partido Republicano. Em 2023, anunciou oficialmente sua candidatura para a eleição de 2024, com uma plataforma centrada em temas que ele considera prioritários para o país. Seu discurso atraiu grande apoio popular, especialmente em estados com eleitores conservadores e em áreas industriais.

As principais promessas de sua campanha incluíram:

  • Crescimento econômico: Trump prometeu dar continuidade às reformas de desregulamentação e redução de impostos, buscando criar um ambiente favorável ao empreendedorismo e à geração de empregos.
  • Segurança pública: Defendeu o fortalecimento das forças de segurança e o combate ao crime organizado, especialmente nas fronteiras, argumentando que tais medidas são essenciais para a segurança interna.
  • Independência energética: Prometeu reduzir a dependência dos Estados Unidos de fontes energéticas estrangeiras, incentivando a exploração de recursos naturais nacionais.
  • Patriotismo e valores tradicionais: Sua retórica incluiu a defesa dos valores nacionais e a proteção da identidade americana, temas que atraíram eleitores preocupados com o que consideram ser uma “perda de valores” na sociedade.
Eleição acirrada e a importância dos estados-chave

A eleição de 2024 se mostrou uma das mais polarizadas da história recente, com Kamala Harris representando o Partido Democrata e defendendo políticas progressistas voltadas para inclusão social e ambiental. A disputa pelos delegados do Colégio Eleitoral foi acirrada, com os candidatos lutando voto a voto em estados decisivos. Entre os estados de maior impacto estavam:
  • Flórida: Com uma base eleitoral diversa, a Flórida se tornou um estado crucial para a campanha de ambos os candidatos. A vitória em território floridense representou um passo essencial para Trump.
  • Ohio e Pensilvânia: Ambos são estados do meio-oeste onde Trump concentrou sua campanha, prometendo revitalizar a indústria e fortalecer a economia local. Essas promessas tiveram grande apelo entre os eleitores da classe trabalhadora.
  • Texas: Um reduto tradicionalmente conservador, o Texas garantiu a Trump um número significativo de delegados, aumentando sua vantagem no Colégio Eleitoral.
A contagem dos votos durante a madrugada de 6 de novembro de 2024 indicou que Trump havia acumulado 230 delegados, enquanto Kamala Harris somava 187, restando poucos estados a serem finalizados. Este cenário aproximava Trump dos 270 votos necessários para assegurar sua vitória.

Sistema do Colégio Eleitoral e sua influência nos resultados

Nos Estados Unidos, o sistema eleitoral é baseado no Colégio Eleitoral, onde cada estado possui um número específico de delegados. Ao invés de uma contagem simples de votos populares, a eleição é decidida pela soma dos delegados conquistados. Esse sistema faz com que estados-chave, como os mencionados acima, se tornem fundamentais para a vitória, exigindo uma estratégia bem planejada dos candidatos.

Os votos populares, portanto, não são o único fator determinante, mas sim a distribuição desses votos nos estados. Esse sistema gera discussões frequentes, pois, em algumas situações, um candidato pode ganhar o voto popular e ainda assim perder a eleição no Colégio Eleitoral, caso não conquiste delegados suficientes nos estados mais populosos.

A repercussão do retorno de Trump ao poder

A vitória de Trump nas eleições de 2024 gerou repercussões intensas, tanto entre o público americano quanto em líderes internacionais. Em resposta ao anúncio dos resultados, setores mais conservadores dos Estados Unidos celebraram sua volta como uma reafirmação dos valores tradicionais e da identidade nacional, enquanto setores progressistas manifestaram apreensão quanto ao impacto de suas políticas sobre direitos civis e ambientais.

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Com a expectativa de assumir um segundo mandato, a equipe de Trump já delineia as prioridades de sua administração, incluindo:
  • Reformas econômicas e redução da burocracia;
  • Medidas de segurança e combate à imigração ilegal;
  • Investimentos em infraestrutura e tecnologia;
  • Incentivo à independência energética;
  • Projetos de fortalecimento das forças armadas.
Essas pautas refletem as propostas centrais de sua campanha e mostram o que poderá vir a ser uma administração marcada por uma postura mais rígida nas questões internas.