Ao todo, nove integrantes do alto escalão devem participar do encontro desta sexta-feira, 8


Lula deve debater medidas de corte de gastos apresentadas pelo Ministério da Fazenda com integrantes do alto escalão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza, na tarde desta sexta-feira, 8, uma quarta reunião sobre corte de gastos em seu governo com integrantes do seu alto escalão.

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A reunião de Lula com seus ministros é a continuação do encontro realizado nesta quinta-feira, 7. Devem ser debatidas medidas de corte de gastos em um momento que o governo fecha com um déficit de R$ 105,2 bilhões no acumulado de janeiro a setembro de 2024.

O prejuízo é 11,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando houve um déficit de R$ 94,3 bilhões. Só em setembro deste ano o déficit chega a R$ 5,3 bilhões.

Ao todo, participam integrantes das seguintes pastas do governo Lula:

  • Geraldo Alckmin — vice-Presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;
  • Rui Costa — ministro da Casa Civil;
  • Fernando Haddad — ministro da Fazenda;
  • Camilo Santana — ministro da Educação;
  • Luiz Marinho — ministro do Trabalho e Emprego;
  • Nísia Trindade — ministra da Saúde;
  • Simone Tebet — ministra do Planejamento e Orçamento;
  • Esther Dweck — ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos;
  • Paulo Pimenta — ministro da Secretaria de Comunicação Social;
  • Miriam Belchior — secretária-Executiva da Casa Civil;
  • Guilherme Mello — secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda;
  • Bruno Moretti — secretário Especial de Análise Governamental da Casa Civil.

Ministros ameaçam deixar o governo se afetados por corte de gastos

Dois ministros de Lula já ameaçaram pedir demissão se suas pastas forem afetadas pelas medidas de corte de gastos — que tem como objetivo alcançar a meta almejada por Haddad, de déficit zero.

Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que vai pedir para deixar seu cargo caso as ações do governo federal impactem negativamente os benefícios previdenciários.

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Já em 30 de outubro, o titular do Ministério do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse ao ser indagado por jornalistas que poderia pedir demissão se atingido pelos cortes: “Se eu for agredido é possível. Nunca fui. Estou dizendo que essa discussão não existe. Uma decisão sem minha participação em um tema meu é uma agressão.”

Portal Regional Notícias, com informações do site Revista Oeste.