Número foi de R$ 918,2 bilhões no acumulado de 12 meses até novembro

Despesas com juros da dívida aceleraram de outubro para novembro | Foto: Reprodução/Agência Brasil

As despesas com juros da dívida do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) totalizaram R$ 918,2 bilhões no acumulado de 12 meses até novembro. O valor representa recorde na série histórica, iniciada em 2002. Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 30.

📲QUER MAIS NOTÍCIAS DE FEIRA DE SANTANA, BAHIA, DO BRASIL E DO MUNDO?
Clique aqui e entre em nosso grupo no Whatsapp
Clique aqui e entre em nosso grupo no Telegram

Por outro lado, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) do Brasil teve leve queda de 77,82% do Produto Interno Bruto (PIB) em outubro para 77,75% em novembro, o que corresponde a uma redução de 0,07 ponto porcentual (p.p.). No entanto, em valores, ainda soma R$ 9,1 trilhões.

A DBGG compreende o governo federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os governos estaduais e municipais.


Gastos com juros da dívida saltaram em novembro

As despesas com juros da dívida cresceram de R$ 869,3 bilhões em outubro para R$ 918,2 bilhões em novembro.

Gastos com juros da dívida subiram no governo Lula | Foto: Reprodução/Poder360

A dívida bruta teve alta de 3,9 pontos porcentuais em 2024. No ano passado, era de 73,8% do PIB. No governo Lula, saltou 6,1 pontos.

Segundo o BC, a queda de 0,07 ponto porcentual na DBGG em novembro se deve a:

  • Variação do PIB nominal – queda de 0,6 p.p;Resgate líquido da dívida – queda de 0,3 p.p.;
  • Evolução dos juros nominais apropriados – alta de 0,7 p.p;
  • Efeito da desvalorização cambial – alta de 0,2 p.p.

+Leia mais informações sobre Economia no site do Portal Regional Notícias

Já a alta de 3,9 pontos porcentuais na dívida bruta em 2024 se deve a:
  • Incorporação de juros nominais – alta de 6,9 p.p.;
  • Emissão líquida de dívida – alta de 0,7 p.p.;
  • Efeito da desvalorização cambial acumulada – alta de 0,9 p.p.;
  • Reconhecimento de dívida – alta de 0,2 p.p.;
  • Crescimento do PIB nominal – queda de 4,7 p.p.
Portal Regional Notícias, com informações do site Revista Oeste.