A seca e as fortes chuvas do último mês, além da alta demanda, são os principais fatores que contribuíram para essa alta.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Após o reajuste do tomate, agora é a vez das hortaliças e as frutas sentirem o peso do aumento nos preços. Na Feirinha da Estação Nova, em Feira de Santana, os feirantes já notam a diferença nos valores e na oferta dos produtos. A seca e as fortes chuvas do último mês, além da alta demanda, são os principais fatores que contribuíram para essa alta.

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Na movimentada manhã desta sexta-feira (31), a reportagem conversou com comerciantes do entreposto comercial para entender melhor o impacto da alta nos preços, tanto para os feirantes quanto para os consumidores.

Paula das Hortaliças | Foto: Paulo José/Acorda Cidade

No setor das hortaliças, os preços dispararam. Dona Maria Paulina dos Santos, conhecida como “Paula das Hortaliças”, falou sobre os motivos da alta.

“Em decorrer do sol e depois do excesso da chuva pesada. Aí prejudicou e não está tendo hortaliças.”

O alface, o coentro e a rúcula foram os mais impactados. “O alface, que era R$ 5, foi para R$ 7.” O coentro e a rúcula, que antes custavam R$ 3, agora saem por R$ 5. No entanto, segundo ela, os clientes não demonstram grande insatisfação, pois já chegam à feira sabendo do reajuste. “Trabalho na tabela para não prejudicar ninguém.”

As hortaliças de Paulina vêm direto da sua produção na roça, mas também de regiões do estado, como Conceição do Jacuípe e Santo Estêvão.


Frutas também estão mais caras

Elisângelo de Jesus Santos, também feirante experiente, confirmou a dificuldade de encontrar alguns produtos e alertou sobre as mudanças nos valores.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Hoje está tudo aumentado, tem ganhado preço nas coisas, porque verdadeiramente não estamos encontrando nem todos os tipos de mercadoria. Agora temos a mercadoria da época, que é a siriguela, é umbu, que já está tendo agora, e a gente tem ela bastante aqui, está até com preço bom.”

Segundo ele, algumas frutas estão mais difíceis de encontrar, como a melancia graúda e a banana-prata, que já apresenta aumento no preço.

“A banana-prata está se encontrando aqui de R$ 7,00 a dúzia. Eu não passei o preço para os clientes ainda não, mas já está dando o preço. A banana difícil de encontrar. Ela vem de Bom Jesus da Lapa, Mossoró, do sertão, vários lugares vêm banana.”

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A laranja também entrou na lista dos produtos mais escassos, mas há quem sugira uma substituição mais acessível. Na última sexta (24), o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, orientou os brasileiros a trocar a fruta por outra mais barata para enfrentar a alta nos preços.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Diz que não está tendo por conta do sol, mesmo assim, a gente ainda encontra ela. Podemos substituir pela manga, que a manga se encontra agora no preço bom, está ótimo. Temos todos os tipos de manga: Tommy, Espalma, Carlota”.

Se por um lado algumas frutas registram alta, outras se mantêm estáveis. O mamão, por exemplo, segue com o mesmo preço de antes, R$ 5 a unidade, assim como as uvas, que estão por R$ 15 o quilo. O aipim também segue por R$ 5 o quilo e, segundo Elisângelo, com qualidade garantida. “Esse aipim, ele é tão bom que cozinha até na água fria”, brincou.

Portal Regional Notícias, com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade