Líderes das agências têm 60 dias para encerrar todos os setores e cargos voltados para inclusão LGBT, equidade e acessibilidade

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump | Foto: Reuters/Cheney Orr

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), ordenou a demissão de funcionários de agências federais envolvidos em programas de diversidade. Esses profissionais foram colocados em licença remunerada no início da semana.

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A medida foi comunicada na sexta-feira 24, por um memorando do Escritório de Gestão de Pessoal dos Estados Unidos.

Os líderes das agências e departamentos têm 60 dias para encerrar, dentro dos limites legais, todos os setores e cargos voltados para diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade.

Esta decisão segue a orientação do presidente, que pediu planos escritos para reduzir o quadro de funcionários em programas de diversidade até sexta-feira.

Durante sua campanha presidencial, Trump criticou as políticas de diversidade, equidade e inclusão no governo federal e no mundo corporativo. De acordo com o republicano, tais medidas discriminam pessoas brancas, especialmente homens.

Ele também criticou a participação de mulheres transgênero em modalidades esportivas voltadas para mulheres.


Trump proíbe transgêneros em prisões femininas

Ordem de Trump impede que detentos escolham alojamentos com base em ‘identidade de gênero’ | Foto: Reprodução/Unsplash

Na mesma semana, o presidente dos Estados Unidos emitiu uma ordem executiva que exige que prisões federais aloquem mulheres trans em unidades masculinas e interrompam tratamentos médicos relacionados à transição de gênero.

Tal medida faz parte de uma ação mais ampla que visa a restringir o reconhecimento governamental de gênero ao sexo atribuído no nascimento.

A diretiva também se estende a detentos de imigração, sendo uma das partes mais concretas da ordem.

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Durante sua administração anterior, Trump já havia imposto restrições, mas as novas diretrizes são mais abrangentes. O grupo Women’s Liberation Front, que defende prisões unissex, celebrou a decisão como “uma grande vitória”.