A categoria enfrenta desafios comuns em diversas regiões, como remuneração defasada, jornadas extensas e riscos de segurança
Motociclistas vinculados a plataformas como 99 e Uber Moto realizaram uma paralisação em Feira de Santana (BA) nesta terça-feira (1º), somando-se a um movimento nacional de categoria que busca melhores condições de trabalho. A mobilização, ocorrida no estacionamento do estádio Alberto Oliveira, destacou demandas como reajuste das taxas, segurança e fim do chamado "banimento branco" — prática alegada pelos profissionais que os penaliza por recusar corridas.
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Contexto Nacional e Demandas da Categoria

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Dados do Observatório da Segurança Viária apontam que motociclistas representam 33% das vítimas de acidentes de trânsito no país, agravando a preocupação com a falta de suporte das plataformas.
Cenário Econômico e Pressão por Regulação
O aumento do preço dos combustíveis (alta de 25% nos últimos três anos, segundo a ANP) e a inflação de itens como peças e seguro impactam diretamente a categoria. Enquanto isso, as tarifas das corridas não acompanham esses custos.
Em âmbito nacional, projetos como o PL 2.478/2021, que busca garantir direitos básicos a trabalhadores de aplicativos, ainda tramitam no Congresso, sem avanços concretos. Protestos semelhantes já ocorreram em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, pressionando por regulamentação urgente.
O Portal Regional Notícias entrou em contato com as empresas Uber e 99 para comentar as demandas. Em nota recente, a Associação Brasileira de Mobilidade Sustentável (ABMS), que representa as plataformas, afirmou que “reconhece a importância do diálogo com os parceiros motociclistas” e está aberta a discussões sobre melhorias.
A categoria segue mobilizada, refletindo um cenário nacional de busca por equilíbrio entre a flexibilidade do trabalho via aplicativos e garantias trabalhistas mínimas.
Portal Regional Notícias, com informações do Portal Regional Notícias.
Contexto Nacional e Demandas da Categoria
No Brasil, os motociclistas de aplicativo integram um contingente de mais de 2 milhões de trabalhadores da economia de plataforma, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). A categoria enfrenta desafios comuns em diversas regiões, como remuneração defasada, jornadas extensas e riscos de segurança. Em Feira de Santana, os manifestantes reivindicam:
- Aumento da taxa mínima de R4,30paraR4,30paraR 6,00;
- Ajuste do valor por quilômetro rodado para pelo menos R$ 1,30;
- Fim de penalizações por recusa de corridas;
Suporte adequado em casos de acidentes.
Rony Moto Uber, um dos organizadores do protesto, destacou a pressão financeira: “Gasolina, manutenção e custos de vida sobem, mas as taxas permanecem congeladas. Muitos colegas estão endividados por financiar motos e precisam trabalhar até 18 horas por dia para compensar ganhos baixos”.
Rony Moto Uber, um dos organizadores do protesto, destacou a pressão financeira: “Gasolina, manutenção e custos de vida sobem, mas as taxas permanecem congeladas. Muitos colegas estão endividados por financiar motos e precisam trabalhar até 18 horas por dia para compensar ganhos baixos”.
A jornada exaustiva é um problema recorrente: enquanto a média nacional de horas trabalhadas por motociclistas gira em torno de 10 a 12 horas diárias, alguns chegam a 18 horas, conforme relatos. Jairo dos Anjos, profissional com dois anos de atuação, ressaltou os riscos: “Já sofri três tentativas de assalto. Rodamos em todos os bairros, a qualquer hora, sem respaldo das empresas”.
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Dados do Observatório da Segurança Viária apontam que motociclistas representam 33% das vítimas de acidentes de trânsito no país, agravando a preocupação com a falta de suporte das plataformas.
Cenário Econômico e Pressão por Regulação
O aumento do preço dos combustíveis (alta de 25% nos últimos três anos, segundo a ANP) e a inflação de itens como peças e seguro impactam diretamente a categoria. Enquanto isso, as tarifas das corridas não acompanham esses custos.
Em âmbito nacional, projetos como o PL 2.478/2021, que busca garantir direitos básicos a trabalhadores de aplicativos, ainda tramitam no Congresso, sem avanços concretos. Protestos semelhantes já ocorreram em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, pressionando por regulamentação urgente.
+Leia mais informações sobre Feira de Santana no site do Portal Regional Notícias
Posicionamento das Empresas
Posicionamento das Empresas
O Portal Regional Notícias entrou em contato com as empresas Uber e 99 para comentar as demandas. Em nota recente, a Associação Brasileira de Mobilidade Sustentável (ABMS), que representa as plataformas, afirmou que “reconhece a importância do diálogo com os parceiros motociclistas” e está aberta a discussões sobre melhorias.
A categoria segue mobilizada, refletindo um cenário nacional de busca por equilíbrio entre a flexibilidade do trabalho via aplicativos e garantias trabalhistas mínimas.
Portal Regional Notícias, com informações do Portal Regional Notícias.
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