Duas mulheres usavam spas como fachada para promover programas em Lisboa

Regina Episcopo e Jacimara Berwig: dois anos depois de investigações, presas pela operação 'Last Massage', em Lisboa | Foto: Reprodução/Redes sociais

Autoridades da polícia de Lisboa prenderam duas brasileiras nesta semana na capital portuguesa. Agentes descobriram que a dupla usava spas de fachada para encobrir uma rede de prostituição. Conforme notícia do site g1, Regina Episcopo, conhecida como DJ Rebeka Episcopo ou Beka, e Jacimara Berwig comandavam o esquema.

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Investigações descobriram o crime por meio da operação “Last Massage”. Conforme a comissária de polícia Carina Alves, responsável pelas apurações do caso, a operação durou mais de dois anos no país europeu até chegar às brasileiras. A Polícia de Segurança Pública de Portugal foi responsável pelas prisões.

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De acordo com os agentes policiais, além da prática de exploração sexual, o grupo do qual Regina e Jacimara eram líderes tem acusações de sonegação fiscal contra o sistema previdenciário de Portugal. Carina acrescentou que as brasileiras eram sócias de espaços cuja finalidade era servir exclusivamente à prostituição.


A estratégia para mascarar a atividade, no entanto, era identificar o estabelecimento como uma casa de massagens. “Foi um longo período de investigação até conseguirmos confirmar o caso. A rede de prostituição era difundida como spa até mesmo nas redes sociais”, explicou a agente.

Nas redes sociais, o spa, que funcionava como casa de prostituição, dizia unir o bem-estar físico e mental. Do mesmo modo, oferecia terapias de relaxamento com “experiências sensoriais intensas”.

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Regina e Jacimara respondem por lenocínio, que é uma prática criminosa pela qual o objetivo é facilitar ou promover a prostituição de pessoas ou ainda tirar proveito das vítimas. O caso segue sob processo de investigação no país europeu até o julgamento, cuja data está indefinida.

Portal Regional Notícias, com informações do site Revista Oeste.