Irmã da paciente faz apelo emocionado e vereador Lulinha cobra solução do governo do estado.

Vera Lúcia da Cruz e o vereador Luiz Augusto (Lulinha)

A crise na área de ortopedia da Bahia voltou a ser tema de discussão em Feira de Santana. Desta vez, o caso da senhora Edna da Cruz, moradora do município, chamou a atenção pela gravidade e pela demora no atendimento. Ela aguarda há anos por uma cirurgia ortopédica, enfrenta dores constantes e já perdeu grande parte da mobilidade.

Solicitação da regulação da senhora Edna da Cruz

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Em entrevista ao Portal Regional Notícias, Vera Lúcia da Cruz, irmã da paciente, relatou o drama vivido pela família. Segundo Vera, Edna deveria ter colocado uma prótese no joelho aos 55 anos, por orientação médica, mas o procedimento foi adiado. Com o tempo, os medicamentos deixaram de fazer efeito e, após exames recentes, foi constatado que o osso está totalmente desgastado, sendo necessário um enxerto antes da colocação da prótese.

Raixo X da senhora Edna da Cruz


“Ela sente dores insuportáveis todos os dias. A regulação foi feita pelo hospital de Salvador, mas até agora nada. Eu peço, pelo amor de Deus, que consigam essa consulta para que ela possa fazer novos exames e seguir o tratamento. A situação é muito difícil”, disse emocionada.


Na semana passada, o vereador Lulinha da Feira usou a tribuna da Câmara para cobrar providências do governo estadual. O parlamentar destacou o colapso no setor ortopédico na cidade e em todo o estado.
“Hoje, se alguém precisa de uma cirurgia de joelho, ombro ou até uma simples consulta com ortopedista, a dificuldade é enorme. A situação dessa senhora é dramática. O governo do estado construiu um hospital ortopédico, mas tirou outros atendimentos e concentrou tudo lá, sem dar conta da demanda. A população está sofrendo e isso precisa mudar”, afirmou Lulinha.

O vereador também fez um apelo para que a secretária de Saúde do Estado, Roberta Santana, e o governador Jerônimo Rodrigues tomem providências urgentes. Ele ainda cobrou que o município busque alternativas para minimizar o sofrimento da população.

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Enquanto isso, Edna da Cruz segue em casa, com dores e sem previsão para o procedimento, dependendo da regulação estadual.

Portal Regional Notícias, com informações do repórter Allan Emanuel.