
São João em São José 2024 | Foto: Izinaldo Barreto
Faltando menos de um mês para o tradicional São João de São José, no distrito de Maria Quitéria, em Feira de Santana, a ansiedade não está apenas no coração dos forrozeiros. Quem vive do comércio local também tem seus motivos para contar os dias. É que, até agora, as atrações da festa — que acontece entre 21 e 23 de junho — ainda não foram divulgadas pela Prefeitura, o que tem deixado os comerciantes apreensivos e ansiosos. Vale ressaltar que a estrutura da festa já está sendo montada.
Faltando menos de um mês para o tradicional São João de São José, no distrito de Maria Quitéria, em Feira de Santana, a ansiedade não está apenas no coração dos forrozeiros. Quem vive do comércio local também tem seus motivos para contar os dias. É que, até agora, as atrações da festa — que acontece entre 21 e 23 de junho — ainda não foram divulgadas pela Prefeitura, o que tem deixado os comerciantes apreensivos e ansiosos. Vale ressaltar que a estrutura da festa já está sendo montada.
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Além da expectativa pela programação, outra pauta que mobiliza os barraqueiros da região é a prioridade para os trabalhadores locais na ocupação dos espaços de venda durante os festejos.
Além da expectativa pela programação, outra pauta que mobiliza os barraqueiros da região é a prioridade para os trabalhadores locais na ocupação dos espaços de venda durante os festejos.

O São João de Feira segue acontecendo nos distritos, com cerca de 70 atrações previstas, entre bandas e cantores. Segundo Naron Vasconcelos, diretor do Departamento de Eventos da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), aproximadamente 70% da grade será composta por artistas locais.
O povo quer saber: cadê as atrações?
O clima é de cobrança. Quem vive da festa quer respostas e rápido, como Ivandisson, comerciante do distrito.
“A gente sempre fica nessa berlinda, preocupado sem saber se vai vir atração boa pra cá, preocupado sem saber como é que vai ser a montagem das estruturas, porque sempre é feito com um certo atraso. Já começaram a montar o palco e tudo, mas a gente não sabe como é que vai ser o desenho da festa. Todas as prefeituras aqui da redondeza já divulgaram suas atrações e aqui até agora nada”, desabafou.

Segundo Ivandisson, no circuito da festa são aproximadamente 60 barracas, sem contar as que ficam de fora do evento.
“Os barraqueiros estão unidos pra tentar conversar com o pessoal da secretaria e fazer eles entenderem que o barraqueiro que tem prioridade é o barraqueiro do distrito. Que já trabalha aqui, quando o São João dá bom, quando dá ruim. É a gente que está aqui no sol, na chuva e que precisa nesse período tirar a nossa renda”, reforça Ivandisson.

Diego Santana, que trabalha vendendo drinks, também compartilha da mesma preocupação.
“Eu sou barraqueiro de capeta, nevada, caipirinha, todos os tipos de coquetel que a gente vende. No ano passado a festa foi um pouco fraca, a gente está nessa expectativa para esse próximo ano.”
João Barbosa, que vende lanches há anos na festa também afirmou que os vendedores não vão aceitar barraqueiros de fora.
Valtemir Braga, outro barraqueiro veterano, aponta a possibilidade de que o cadastramento das barracas seja feito apenas de forma online, assim como aconteceu na Micareta, incerteza que tem gerado preocupação entre os comerciantes do distrito.
Eles defendem que esse modelo não é justo para quem já trabalha há muitos anos na festa e depende desse período para garantir uma renda extra. A cobrança é para que a Prefeitura priorize os trabalhadores locais, que estão presentes todos os anos, independentemente do tamanho da festa ou das atrações.
Eles defendem que esse modelo não é justo para quem já trabalha há muitos anos na festa e depende desse período para garantir uma renda extra. A cobrança é para que a Prefeitura priorize os trabalhadores locais, que estão presentes todos os anos, independentemente do tamanho da festa ou das atrações.
+Leia mais informações sobre São João de Feira de Santana no site do Portal Regional Notícias
“Eles querem fazer online. A gente trabalha aqui há muito tempo. Todo mundo tem seu lugarzinho bonitinho. São João ruim, São João bom, e aí não é justo eles chegarem aqui e fazerem isso aqui. A gente perder o que a gente já tem há anos”, reforçou.
Sobre os critérios para o cadastramento, ainda não foi informado.
Portal Regional Notícias, com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade
“Eles querem fazer online. A gente trabalha aqui há muito tempo. Todo mundo tem seu lugarzinho bonitinho. São João ruim, São João bom, e aí não é justo eles chegarem aqui e fazerem isso aqui. A gente perder o que a gente já tem há anos”, reforçou.
Sobre os critérios para o cadastramento, ainda não foi informado.
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