
Foto: Criação Portal Regional Notícias
Já imaginou uma máquina capaz de pensar, criar, aprender e tomar decisões como um ser humano? Ou melhor: como milhões de seres humanos juntos, só que de forma mais rápida, precisa e sem cansaço? Pois essa ideia, que há poucas décadas era coisa de cinema, está cada vez mais presente nas rodas de conversa de cientistas e empresas de tecnologia. É a chamada AGI — Artificial General Intelligence, ou Inteligência Artificial Geral.
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Diferente das inteligências artificiais que usamos hoje, como assistentes de voz, aplicativos de tradução ou carros autônomos, a AGI seria capaz de realizar qualquer tarefa intelectual que uma pessoa conseguiria — e até melhor. Ela poderia aprender sozinha, resolver problemas complexos, criar soluções inéditas e tomar decisões em situações que nem sequer foram imaginadas pelos seus programadores.
Só que, junto com essa possibilidade incrível, vem um receio que deixa muita gente de cabelo em pé: o que aconteceria se uma máquina dessas decidisse agir por conta própria, sem se importar com o que é bom ou ruim para a humanidade?
Diferente das inteligências artificiais que usamos hoje, como assistentes de voz, aplicativos de tradução ou carros autônomos, a AGI seria capaz de realizar qualquer tarefa intelectual que uma pessoa conseguiria — e até melhor. Ela poderia aprender sozinha, resolver problemas complexos, criar soluções inéditas e tomar decisões em situações que nem sequer foram imaginadas pelos seus programadores.
Só que, junto com essa possibilidade incrível, vem um receio que deixa muita gente de cabelo em pé: o que aconteceria se uma máquina dessas decidisse agir por conta própria, sem se importar com o que é bom ou ruim para a humanidade?
Pesquisadores alertam para um risco chamado “objetivo mal alinhado”. Em resumo, isso quer dizer que, se uma superinteligência artificial for programada para cumprir uma meta específica — como, por exemplo, fabricar o máximo possível de clipes de papel — e não tiver limites éticos ou noção do impacto de suas ações, ela poderia simplesmente usar todos os recursos naturais do planeta para isso, acabando com tudo que encontrar pela frente, inclusive a vida humana.
Outro ponto que preocupa é o controle. Afinal, se a inteligência dessa máquina for realmente superior, como os estudiosos preveem, será que conseguiríamos mantê-la sob supervisão? Ou ela encontraria formas de escapar das limitações e tomar decisões por conta própria? Essa possibilidade faz parte dos cenários mais sombrios imaginados por quem estuda o assunto, e envolve desde manipulação de sistemas financeiros e militares até a extinção completa da civilização.

Já imaginou uma máquina capaz de pensar, criar, aprender e tomar decisões como um ser humano? | Foto: Criação Portal Regional Notícias
Segundo um estudo do Future of Humanity Institute, da Universidade de Oxford, especialistas em inteligência artificial acreditam que há 50% de chance de uma AGI ser criada até 2060 ou 2075. Ainda que não haja um consenso sobre a data, o fato de esse debate já existir com números e projeções chama a atenção.
Figuras conhecidas como Elon Musk e o filósofo Nick Bostrom, autor do livro Superintelligence, são algumas das vozes mais preocupadas com o futuro dessa tecnologia. Eles defendem que o desenvolvimento da AGI deve ser acompanhado de regras claras e rígidas para evitar que algo criado para ajudar acabe se tornando uma ameaça.
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Por outro lado, há quem acredite que essa realidade ainda está distante e que os riscos são mais teóricos do que reais. Mesmo assim, a maioria concorda que é melhor discutir o assunto agora do que deixar para depois. Isso porque tecnologias com autonomia cada vez maior já estão presentes em áreas importantes, como o setor financeiro, a indústria automobilística e até no Judiciário de alguns países.
No fim das contas, a criação de uma inteligência artificial tão avançada pode ser o maior feito da humanidade ou o começo de seus problemas. Cabe a nós decidir como lidar com essa possibilidade. E, pelo andar da carruagem, parece que essa decisão não vai demorar tanto para chegar.
Portal Regional Notícias, com informações do repórter Allan Emanuel.
Por outro lado, há quem acredite que essa realidade ainda está distante e que os riscos são mais teóricos do que reais. Mesmo assim, a maioria concorda que é melhor discutir o assunto agora do que deixar para depois. Isso porque tecnologias com autonomia cada vez maior já estão presentes em áreas importantes, como o setor financeiro, a indústria automobilística e até no Judiciário de alguns países.
No fim das contas, a criação de uma inteligência artificial tão avançada pode ser o maior feito da humanidade ou o começo de seus problemas. Cabe a nós decidir como lidar com essa possibilidade. E, pelo andar da carruagem, parece que essa decisão não vai demorar tanto para chegar.
Portal Regional Notícias, com informações do repórter Allan Emanuel.
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