
Bolsonaro, no primeiro dia dos interrogatórios - 09/06/2025 | Foto: Ton Molina/STF
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o novo depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, nesta segunda-feira, 9, ao Supremo Tribunal Federal (STF), contém mentiras. O advogado Celso Vilardi afirmou que Cid apresenta “memória absolutamente seletiva” e que ele esquece parte dos eventos e lembra apenas de outros.
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A defesa contestou relatos feitos por Mauro Cid à Polícia Federal (PF) sobre uma reunião entre Bolsonaro e empresários. Vilardi afirmou que esse encontro jamais ocorreu e alegou não haver registro de entrada no Palácio do Planalto, nem menção na agenda oficial.
“A reunião com os empresários nunca aconteceu, eles não entraram no Planalto, ele está fazendo uma narrativa de uma reunião que não existiu”, afirmou a defesa de Bolsonaro. “Então assim, é dessa pessoa que estamos na mão. Não [consta] entrada no Palácio, não está na agenda, não tem como ter tido. E aí ele narra para um general do Exército que teve reunião. É mentira, não teve reunião.”
A defesa contestou relatos feitos por Mauro Cid à Polícia Federal (PF) sobre uma reunião entre Bolsonaro e empresários. Vilardi afirmou que esse encontro jamais ocorreu e alegou não haver registro de entrada no Palácio do Planalto, nem menção na agenda oficial.
Celso Vilardi conversou com jornalistas após os depoimentos no STF nesta segunda-feira (9) e disse que Mauro Cid tem “memória seletiva”. O advogado de Bolsonaro também disse que o depoimento foi ótimo para a defesa e será usado amanhã. pic.twitter.com/T9Mfkz7fai
— PortaldoDantas (@PortaldoDantas) June 9, 2025
“A reunião com os empresários nunca aconteceu, eles não entraram no Planalto, ele está fazendo uma narrativa de uma reunião que não existiu”, afirmou a defesa de Bolsonaro. “Então assim, é dessa pessoa que estamos na mão. Não [consta] entrada no Palácio, não está na agenda, não tem como ter tido. E aí ele narra para um general do Exército que teve reunião. É mentira, não teve reunião.”
Depoimentos de Cid e defesa de Bolsonaro

Mauro Cid e o advogado Cezar Bitencourt, durante interrogatório no STF — Brasília (DF), 9/6/2025 | Foto: Reprodução/YouTube/TV Justiça
Na audiência, o advogado reproduziu um áudio encontrado pela Polícia Federal, no qual Mauro Cid relata que empresários pressionaram Bolsonaro para reverter o resultado das eleições de 2022. Indagado sobre o destinatário da mensagem, Cid afirmou “não se lembrar”, de modo a sugerir que poderia ser o general Freire Gomes.
Na audiência, o advogado reproduziu um áudio encontrado pela Polícia Federal, no qual Mauro Cid relata que empresários pressionaram Bolsonaro para reverter o resultado das eleições de 2022. Indagado sobre o destinatário da mensagem, Cid afirmou “não se lembrar”, de modo a sugerir que poderia ser o general Freire Gomes.
Conforme essa gravação, o suposto encontro teria ocorrido em 7 de novembro de 2022. Entre os presentes, estariam o fundador da Tecnisa, Meyer Nigri, e o proprietário da Havan, Luciano Hang.
Vilardi sustentou que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro apresenta contradições em todos os depoimentos e evita responder a perguntas mais incisivas. Ainda assim, avaliou que o depoimento recente foi “extremamente positivo” para a defesa.
Vilardi sustentou que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro apresenta contradições em todos os depoimentos e evita responder a perguntas mais incisivas. Ainda assim, avaliou que o depoimento recente foi “extremamente positivo” para a defesa.
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“É essa pessoa que é o delator dessa ação penal”, afirmou. “Uma pessoa que mente num diálogo com um general. Então assim, é fácil depor quando você tem uma memória seletiva, você fala, eu lembro disso e disso. Aí quando você entra para perguntar para ele contradições, ele fala ‘esqueci’. Está lotado de contradições, desde o primeiro depoimento, esse é o sétimo depoimento, de novo diferente, não tem um depoimento idêntico.”
“É essa pessoa que é o delator dessa ação penal”, afirmou. “Uma pessoa que mente num diálogo com um general. Então assim, é fácil depor quando você tem uma memória seletiva, você fala, eu lembro disso e disso. Aí quando você entra para perguntar para ele contradições, ele fala ‘esqueci’. Está lotado de contradições, desde o primeiro depoimento, esse é o sétimo depoimento, de novo diferente, não tem um depoimento idêntico.”
Portal Regional Notícias, com informações do site Revista Oeste.
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