No Canadá, o presidente petista defendeu a extinção do grupo, do qual o Brasil não faz parte

Lula desembarca no Aeroporto Internacional de Calgary, Canadá - 16/06/2025 | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em visita ao Canadá nesta segunda-feira, 16, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu que o G7 — grupo do qual o Brasil não faz parte — não deveria existir. Para ele, o grupo das sete democracias mais ricas do planeta deveria ser substituído pelo G20 nas discussões de temas globais.

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Lula afirmou que, embora não considere necessária a existência do G7, tem participado desde 2003 para evitar a impressão de rejeitar o convite das nações mais ricas. “Acho que, no fundo, no fundo, não há nem necessidade de existir o G7. O G20 é mais representativo. O G20 eu acho que tem mais importância, tem mais densidade humana, tem mais densidade econômica”, declarou o petista, ao chegar a Calgary.


Lula sugere retorno da Rússia ao G7

Durante sua fala, Lula também defendeu o retorno da Rússia ao grupo, de onde foi afastada em 2014 depois da anexação da Crimeia. “[O G7] existe desde 1975, desde a crise do petróleo. São os primos ricos que se reúnem. Eles não querem parar de se reunir, mas eles estão no G20”, explicou Lula.

O G7 reúne Itália, Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e representantes da União Europeia. Nesta edição da cúpula, líderes de países como Brasil, México, Índia, África do Sul, Austrália, Arábia Saudita e Ucrânia foram convidados a participar.

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Outros temas

Ao ser questionado sobre o aumento das tensões entre Irã e Israel, Lula disse que qualquer conflito o preocupa, e ele é “um homem que nasceu para a paz”.

Indagado sobre a urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 314/2025, relativo à revogação do decreto que elevou o IOF, o presidente preferiu não comentar o tema.