Pedido foi formalizado durante visita da secretária de Segurança Nacional à Casa Rosada

Donald Trump e Javier Milei se encontraram em fevereiro de 2024 | Foto: Divulgação/Presidência da Argentina

O governo da Argentina formalizou, nesta segunda-feira, 28, o pedido de adesão ao Visa Waiver Program (VWP). Este é um programa dos Estados Unidos que isenta de visto cidadãos de países participantes. O anúncio ocorreu depois de reunião entre o presidente Javier Milei e a secretária de Segurança Nacional dos EUA, Kristi Noem, na Casa Rosada.

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Segundo comunicado oficial, a entrada no programa permitirá que “milhões de argentinos possam viajar aos EUA para turismo ou negócios sem necessidade de visto”. A nota ressalta, no entanto, que a adesão “requer que a Argentina cumpra com altos padrões internacionais em seus procedimentos migratórios”.

Ao contrário de Milei, Lula não cultiva boa relação com os EUA

Milei reforçou a aproximação com os EUA desde o retorno de Donald Trump à presidência. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, está fazendo justamente o contrário.

No último dia 9, o governo norte-americano anunciou uma tarifa de 50% para a entrada de produtos brasileiros nos EUA. A medida deve começar a valer na próxima sexta-feira. Lula criticou a postura de Trump, afirmando que falta disposição para negociar.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior afirmou, em nota, que o Brasil tenta reverter a decisão com “base em diálogo, sem qualquer contaminação política ou ideológica”.


O que é o Visa Waiver Program

O Visa Waiver Program permite que cidadãos de países participantes entrem nos EUA para turismo ou negócios por até 90 dias sem necessidade de visto. É necessário preencher o formulário ESTA (Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem) com antecedência e pagar taxa de US$ 21 (cerca de R$ 114).

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Atualmente, 42 países participam do VWP. Na América Latina, apenas o Chile faz parte da lista. O Brasil chegou a iniciar tratativas para adesão em 2011, durante os governos de Dilma Rousseff e Barack Obama, mas as negociações não avançaram.

Portal Regional Notícias, com informações do site Revista Oeste.