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Foto: Reprodução
A Marcha para Jesus 2025, realizada no último sábado (9), reuniu aproximadamente 200 mil pessoas na Avenida Getúlio Vargas, em um clima de paz, ordem e espiritualidade. No entanto, nos bastidores da política local, o evento que deveria ser marcado apenas pela fé passou a ser alvo de uma polêmica que pode parar na Câmara Municipal, com a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
O vereador Ismael Bastos (PL) afirmou, em entrevista ao Portal Regional Notícias, que teve acesso a uma fala pública do deputado federal Zé Neto (PT), na qual ele teria informado que o Governo do Estado destinou R$ 230 mil para a Marcha, sendo R$ 80 mil para o pagamento de uma banda e R$ 150 mil para ações de divulgação. Ismael contestou os números, afirmando que, na realidade, o apoio estadual teria sido de apenas R$ 10 mil, destinados à confecção de dez placas de outdoor, valor que classificou como “esmola” diante da grandiosidade do evento.
Segundo o vereador, a informação de que o Estado teria pago uma banda é desconhecida tanto pela Secretaria de Cultura quanto pela própria organização da Marcha. “Não teve nenhuma banda paga pelo Governo do Estado na programação oficial. Se pagaram, foi para uma banda que não tocou”, declarou. Ele também questionou o suposto investimento de R$ 150 mil em publicidade, argumentando que não houve vinhetas na TV, inserções expressivas em rádios ou ampla divulgação institucional que justificasse o valor.
A polêmica aumentou depois que associações de pastores e organizadores da Marcha emitiram uma nota oficial nas redes sociais, negando qualquer repasse para contratação de banda ou para ações de divulgação por parte do Estado. De acordo com eles, caso o montante realmente tivesse sido aplicado, “toda a Bahia teria conhecimento do evento” pela mídia.
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Diante da repercussão, Ismael Bastos anunciou que vai solicitar a abertura de uma CPI na Câmara Municipal. A comissão, caso instalada, deverá convocar o secretário estadual de Comunicação, para informar qual agência teria recebido o suposto valor e onde a publicidade foi veiculada; o secretário estadual de Cultura, para explicar qual banda teria sido contratada e por que não se apresentou; e o deputado federal Zé Neto, para esclarecer a origem das informações sobre os R$ 230 mil.
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“Não podemos colocar em risco a credibilidade e a idoneidade dos organizadores de um evento tão importante para a cidade. Queremos esclarecer os fatos para que não reste nenhuma dúvida”, disse Ismael.
Portal Regional Notícias, com informações do repórter Allan Emanuel.
“Não podemos colocar em risco a credibilidade e a idoneidade dos organizadores de um evento tão importante para a cidade. Queremos esclarecer os fatos para que não reste nenhuma dúvida”, disse Ismael.
Portal Regional Notícias, com informações do repórter Allan Emanuel.
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