Protestos no Muro das Lamentações e na Grande Sinagoga causam indignação e levam suspeito a tribunal; motivo seria ofensiva em Gaza

Pichação no Muro das Lamentações: Israel responde com prisão imediata de suspeito | Foto: Reprodução/Redes sociais

Pichações em protesto à recente ofensiva militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas na Faixa de Gaza apareceram em dois importantes locais religiosos judaicos em Jerusalém. Na manhã desta segunda-feira, 11, a inscrição “Há um Holocausto em Gaza” se projetava no Muro das Lamentações, local sagrado para os judeus.

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A pichação em hebraico estava na parte sul do muro, uma área mais isolada onde homens e mulheres rezam juntos. A mesma mensagem, com a adição de “tudo o que é publicado é mentira”, também apareceu na fachada da Grande Sinagoga de Jerusalém.

Suspeito de pichações tem 27 anos e mora na cidade

O ato provocou forte reação. O rabino do Muro das Lamentações, Shmuel Rabinovitch, classificou a ação como uma “profanação”, reiterando que um local de oração não deve ser palco de protestos políticos. O governo rapidamente removeu as pichações pela manhã, mas o incidente reacendeu o debate sobre a segurança de locais sagrados em meio a tensões políticas.

A polícia israelense agiu rapidamente, prendendo um suspeito de 27 anos, residente da cidade. Agentes o levaram a um tribunal. As autoridades não divulgaram mais detalhes. A prisão demonstra a seriedade com que o governo trata a violação de monumentos religiosos.

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O incidente se dá em um contexto de conflito intenso na região. Israel tem realizado uma ofensiva militar em Gaza, alegando defender-se de ataques do Hamas. Por outro lado, o conflito gera críticas internacionais e protestos, como o ocorrido em Jerusalém. O Muro das Lamentações, na Jerusalém Oriental — território ocupado e anexado por Israel —, é o último vestígio do Segundo Templo. Do mesmo modo, representa um símbolo fundamental para a identidade judaica. Essa pichação, assim, é percebida como um ataque direto não apenas à política de Israel, mas, da mesma forma, ao judaísmo.

Portal Regional Notícias, com informações do site Revista Oeste.