Caso envolve a remoção de contas do líder norte-americano e de seus apoiadores relacionadas à invasão do Capitólio

À esquerda, do presidente dos EUA, Donald Trump; à direita, logotipo do YouTube | Fotos: Divulgação/Casa Branca e Reprodução/Internet

Depois de quase quatro anos de discussões judiciais, a Alphabet concordou em indenizar o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seus apoiadores por remoções de contas no YouTube relacionadas à invasão do Capitólio, ocorrida em 6 de janeiro de 2021.

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O acordo, registrado no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia nesta segunda-feira, 29, prevê o pagamento de US$ 24,5 milhões. Desse total, US$ 22 milhões se destinam especificamente a Trump, de acordo com informações do jornal The New York Times e da agência Reuters.

Trump afirma que vai realizar doação

O presidente dos EUA, Donald Trump, participa de uma reunião com o presidente sul-coreano, Lee Jae Myung, no Salão Oval, na Casa Branca, em Washington, D.C. – 25/8/2025 | Foto: Brian Snyder/Reuters

O valor restante, US$ 2,5 milhões, será dividido entre outros reclamantes do processo, incluindo a União Conservadora Americana. Trump informou que vai destinar a quantia que receber ao Trust for the National Mall, organização sem fins lucrativos responsável por um projeto de salão de baile de US$ 200 milhões na Casa Branca.

A suspensão de Trump e seus apoiadores de diversas plataformas digitais depois dos eventos do Capitólio levou a contestações judiciais. Em janeiro, a Meta, dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, concordou em pagar US$ 25 milhões ao presidente norte-americano.

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Já no mês seguinte, o X acertou uma indenização de cerca de US$ 10 milhões, depois de ocorrer a reativação da conta do republicano por parte do empresário e então novo dono da rede, Elon Musk, em 2022. Tanto o YouTube quanto a Meta reativaram as contas de Donald Trump em 2023.

Portal Regional Notícias, com informações do site Revista Oeste.