Presidente dos EUA intensifica guerra comercial e restringe exportações de elementos críticos chineses

O presidente dos EUA, Donald Trump, cumpriu a ameaça de taxar a China em 100% | Foto: Brian Snyder/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 10, que vai aplicar uma tarifa adicional de 100% sobre produtos chineses a partir de 1º de novembro. A medida intensifica a guerra comercial com Pequim. A decisão vem principalmente depois de a China adotar restrições à exportação de elementos ligados às terras raras, que são estratégicos para a produção tecnológica e industrial.

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Trump afirmou nas redes sociais que a tarifa pode ser antecipada caso a China tome “quaisquer ações” em sua política comercial. Ele afirmou sobretudo que o país asiático enviou “uma carta extremamente hostil ao mundo”. Nela, diz o norte-americano, os chineses informaram que controlarão a exportação em larga escala de praticamente todos os seus produtos, incluindo alguns que nem fabrica. Conforme o republicano, os EUA responderão com restrições a todo e qualquer software crítico a partir de novembro.

Trump desiste de encontro com líder chinês

Em outro comunicado nas redes sociais, Trump anunciou que desistiu de se reunir com o presidente chinês Xi Jinping no fim deste mês. O encontro estava previsto nos bastidores da Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), na Coreia do Sul. O republicano afirmou que “agora não há motivo algum” para a reunião ocorrer. Pequim, por sua vez, não confirmou publicamente a participação de Xi no encontro.

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Especialistas avaliam que a medida de Trump representa uma escalada significativa na disputa comercial, podendo afetar cadeias globais de suprimentos e gerar tensão nos mercados internacionais. A imposição de tarifas adicionais e a restrição a softwares estratégicos indicam um endurecimento das políticas de comércio e tecnologia dos EUA diante de Pequim.



A decisão de Trump mantém o foco em controlar importações chinesas e exercer pressão sobre o governo chinês, enquanto a comunidade internacional monitora possíveis impactos sobre exportações, preços de produtos e investimentos.

Portal Regional Notícias, com informações da Revista Oeste.