Os pais disseram que sempre que conversava com o filho, ele usava a expressão ‘gangue’.


Os pais do adolescente de 16 anos que confessou ter sido o autor do disparo contra um ciclista na Avenida Noide Cerqueira, em uma tentativa de latrocínio na noite de quarta-feira (15), afirmaram que já desconfiavam que o filho estava envolvido com drogas. Eles estiveram na Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), onde o menor foi apresentado nesta quinta-feira (16), e conversaram com o tenente-coronel PM Muller, subcomandante do Comando de Policiamento Regional Leste (CPR-L).

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“A gente conversou com os pais no sentido de se solidarizar pelo que aconteceu. É uma tragédia que vem acontecendo com muitas famílias brasileiras. A família demonstrou muita tristeza por estar com um filho nessa situação, reconhecem que o filho desencaminhou, que não frequenta a escola e que já desconfiavam de que o filho estava envolvido com drogas”.

Tenente Coronel Muller

Ainda segundo o subcomandante, os pais disseram que sempre que conversava com o filho, ele usava a expressão ‘gangue’. O tenente-coronel acredita que o adolescente esteja envolvido com alguma organização criminosa que vem atuando em Feira de Santana.

“Esse vínculo nos leva a acreditar que existe uma ação continuada, que não foi um fato isolado e que os assaltos já são uma coisa recorrente como fonte de recurso para a atividade criminosa”, afirmou.

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O tenente-coronel destacou ainda que a Polícia Militar tem feito um trabalho forte para combater os crimes em Feira de Santana.

“Estamos trabalhando de forma integrada com a Polícia Civil e é uma ação reativa. Existe um esforço grande para a gente fazer frente a esses crimes”, destacou.